À humanidade

Nos intolerantes campos de Asfódelos

Ou planeta Terra, se preferir

Existem resquícios de amor: poemas

E aqui vai mais um, para consumar

O Cérbero não devorou a Santa

Pois ela traz três maçãs suculentas

E tem um palácio enorme

Impregnado no lobo de cada um

Mas eu trago demolidores high-tech

E uns quilos de peso morto

Eu amo essa crise paradigmática

Eu falo mais de mil línguas fluente

Está para nascer o dia em que

O mundo respirará cosmopolitano

Não importa de qual tipo nem como

Sendo amor, é indubitavelmente válido

Ugo Costa
Enviado por Ugo Costa em 11/01/2015
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