Lüa Cheia de Tramas

Ah lüa cheia...

Hoje parece tão feia

Pois olha o que deü na telha

Te escrever em pendelha.

Já se fizeste tão bonita

Mas hoje tá esquisita

Transparente e incógnita

Nessa minha escrita

No azül clarão

Por onde andarão

Meüs nobres irmãos

Qüe te fazem em oração?

Nesse mündo enfadonho

Tü habita meü sonho...

Mas não quero aí ir

Quero só te ver sorrir

Então logo se mingüe

Pegarei meu estilingue

Nesse imenso ringue

Que não se extingue

E te lancarei meü mais verso

Certo ou avesso

Meio estranho, confesso

Exagerado em excesso

Pois üm dia você riü

Mas seü sorriso partiü

Vai ver são süas fases

Que inspiram paráfrases

Que sequer levaram crases

Na poesia, ou qüase.

Cheia de tantas tremas

Tramoias, esquemas

Teoremas, poemas

Al(fazê)mas...

Ü

Vai ver te escrevi assim

Nós, tremas e temas, sem fim

Pois os olhos em mim

Jazmim

Viu dois olhos e sorriso

Em dois pontos e üm riso

Ü

Arthur Barbosa
Enviado por Arthur Barbosa em 09/01/2015
Reeditado em 11/01/2015
Código do texto: T5096251
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