Rio Pará

Belém, 07 de Janeiro de 2015.

Rio Pará que não é rio

Leve-me pra longe

Das coisas ruins da vida

Navegue navegue navegue

Vazante vazante vazante

Vazante é meu olhar pra ti

Sobe um turbilhão de água

Sobe um turbilhão de mágoa

Rio Pará que não é rio

Diga que sou inocente

Das coisas que na terra fiz

Vai barco vai barco

Leve-me à liberdade

Decidido é meu olhar pra ti

Bate-me um forte vento

Bate-me um contentamento

Penso num banjo

A tocar para mim

Tá dizendo em suas notas

Que a vida segue

Rio Pará

Pára o rio

E começa a encher

Navego navego navego

Enchente enchente enchente

Enchente é essa fé em mim