Bonança
As ruas estavam quase desertas e eram apenas 22:00.
Os pés cansados, quase descalços, tocavam o chão frio que outrora fora invadido por mentes perturbadas e passos acelerados.
A calmaria no que já fora tempestade.
A paz no que fora um campo de batalhas de universos particulares.
As ruas estavam vazias, as casas cheias.
De silêncios e sussurros, de palavras e de gritos, de dores e amores, de prazeres.
As ruas estavam vazias, as mentes cheias e ali, naquela calçada fria, ela estava sozinha.
Mais uma vez.