MINHA ROUPAGEM

Tiro minha roupagem

cansado de desilusão

sem cor,

sem nome ou som,

sem forma,

sem dia,

sem amor.

Visto-me magnificamente

de imperatriz da vida

dona do universo

de todas as canções.

Busco nas estrelas

o brilho maior da existência.

Maravilhosamente bela

despeço-me da tristeza

do imperativo domínio

do mal-querer.

Mergulho nas águas tranquilas

das lembranças

e vivo por um dia

a liberdade de ser

reacendendo o amor

ao meu viver.

Dan Coqueiro
Enviado por Dan Coqueiro em 31/05/2007
Reeditado em 01/06/2007
Código do texto: T509086