SECURA

SECURA

O sol o chão calcina

Some a água já pouca

E começa a sina

De sobreviver a louca

Sensatez do clima

Que se faz há tempo

De seca em cima

Dos cabeças de vento

Dos sabujos

Que julgavam-se reis

E agora estão sujos

Repetindo a ladainha

Sei, sei, sei

Que nada sei

E tudo nesta terra

Estraguei

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 21/12/2014
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