Estrangeira
No meu País,
entre os meus,
sinto-me estrangeira.
Ninguém se entende,
então eu me calo
e vivo a observar.
E a língua deles
eu vou escutando.
E, por mais que eu tente me adaptar,
continuo estrangeira.
Língua essa esquisita,
que tem dom de iludir,
que cala minha voz,
que gera opressão.
E minha oposição
a essa língua esquisita
é o meu silêncio,
onde aprendo a lição.
Nesse País de estrangeiros,
minha língua se chama atitude!
Posso não me expressar na voz,
porém jamais nas minhas atitudes!
.
Eu vou calada, mas aprendendo...
No meu País,
entre os meus,
sinto-me estrangeira.
Ninguém se entende,
então eu me calo
e vivo a observar.
E a língua deles
eu vou escutando.
E, por mais que eu tente me adaptar,
continuo estrangeira.
Língua essa esquisita,
que tem dom de iludir,
que cala minha voz,
que gera opressão.
E minha oposição
a essa língua esquisita
é o meu silêncio,
onde aprendo a lição.
Nesse País de estrangeiros,
minha língua se chama atitude!
Posso não me expressar na voz,
porém jamais nas minhas atitudes!
.
Eu vou calada, mas aprendendo...