Ostentação Do FIM
Passei pela margem de um grande rio de pedra
E tantos são estes rios, onde homens correm com pressa
Ostentação da invenção da roda, e o homem de hoje
Ainda se parece aquele mesmo macaquinho que antes brincava com pedra!
Passei pela margem de um grande rio de pedra
E tantos são estes rios, onde homens correm com pressa
Ostentação da invenção da roda, e o homem de hoje
Ainda se parece aquele mesmo macaquinho que antes brincava com pedra!
Passam uns pelos outros sem se verem
Esbarram-se, mas não se sentem
Olham-se, mas não se percebem...
Nada faz sentido, só a corrida da pilhagem
amam diante o espelho... Uma miragem...
Vivem os dias, mas não olham o azul do céu
esquecem o trabalho suado da abelha
E vivem em prateleiras em busca de falso mel...
Queimam-se ao sol do meio dia
e esquece que essa estrela
Nasceu para todos, sem escolher, abençoar com vida...
Ostentam o que o tempo leva
A beleza que murcha como a flor
Que não recebeu um olhar grato e admirador...
Valorizam o que não cabe em um caixão
perdidos na aparência de uma felicidade de mentira
e a noite por companheira somente a solidão...
Ouro, ouro que te quero longe...
Ao teu lado veria eu a beleza do voo do pássaro?
Dividiria meu único pão com o irmão do lado?
Louvada seja a pobreza que obriga o homem a cavar e cavar
até encontrar em si a nobreza, e ser esse o seu tesouro a ostentar!
-Humanidade falida...
De tanto “aì que” da pena!
Que amam o que não cabe no trem da partida
e quando eu chego no ultimo fôlego de vida
o ouro, não compra sua sorte
pois eu venho para todos, a ostentação do fim... A MORTE!-
Esbarram-se, mas não se sentem
Olham-se, mas não se percebem...
Nada faz sentido, só a corrida da pilhagem
amam diante o espelho... Uma miragem...
Vivem os dias, mas não olham o azul do céu
esquecem o trabalho suado da abelha
E vivem em prateleiras em busca de falso mel...
Queimam-se ao sol do meio dia
e esquece que essa estrela
Nasceu para todos, sem escolher, abençoar com vida...
Ostentam o que o tempo leva
A beleza que murcha como a flor
Que não recebeu um olhar grato e admirador...
Valorizam o que não cabe em um caixão
perdidos na aparência de uma felicidade de mentira
e a noite por companheira somente a solidão...
Ouro, ouro que te quero longe...
Ao teu lado veria eu a beleza do voo do pássaro?
Dividiria meu único pão com o irmão do lado?
Louvada seja a pobreza que obriga o homem a cavar e cavar
até encontrar em si a nobreza, e ser esse o seu tesouro a ostentar!
-Humanidade falida...
De tanto “aì que” da pena!
Que amam o que não cabe no trem da partida
e quando eu chego no ultimo fôlego de vida
o ouro, não compra sua sorte
pois eu venho para todos, a ostentação do fim... A MORTE!-