Incrivelmente inflexível e inflamável.
Eu tenho fome e quero saciar-me.
Eu posso dividir contigo mas não guardo um bocado para amanhã, é difícil entender que deves amar-me?
Dever pois estamos traçados, entrelaçados, como na teia a aranha.
Eu conheço as cores e sabor dos amores, sou intensa não sou de corredores. Quero conhecer você,
saber se seu cheiro é doce como o meu, ou de quê?
Entre as idas e vindas na sala presto atenção no que meu irmão ouve.
Te chamo parece que não me escutas,
para ti, nem meu desejo o aprouve?
Quando pegará aquele avião? Ou horas no ônibus?
Tenho um leão em mim a pensar e um leopardo a ponto de te devorar.
Quando minha caça chegará?
Encanto-me com a noite quente quando estais e quando não o tenho,
fria
fico
fazendo
força
fielmente
fabricando
fábula
feia
ferindo-me
feito
fel!
Tudo foi diminuindo com o passar do tempo.
Vamos em boa hora,
vamos embora,
vamos simbora,
vambora,
bora,
"bó",
e sobrou apenas o aceno com a mão...
Assim como você, sobrou teu contato escrito num papel no chão.