Sentado à porta do universo
Desta vida de encantos, desencantos
Havia o desejo discreto:
Rimar.
Aventurei-me na busca insana de versejar
Inspirado pelas águas, areias e infinito
Todavia, meditava à sua frente
Na espera de uma pose perfeita:
- Ri, mar!
Sem rumo... pego de minha prancha
E com ele somos um...
Eu, mar...
Meus versos, afino
Diante de tantos por quês
Sentado à porta do universo
Como serralheiro de palavras
Vejo-me,
Limar.
Marcio José (Méndez) de Lima