Desnudado, pelos ventos da vida,
segurando as flores lindas da minha vida,
cabisbaixo não noto as petálas que se despreendem
que voam, com a brisa que passa!
Segurando as belezas desta vida,
mãos ávidas nem se apercebem dos espinhos...
Já não sangram,
os espinham não as estilhaça!
Calejadas estas mãos...
Acariciam cada espinho como se fossem nada!
Há dor?
Há mágoa?
Não...
Apenas a constatação de estar vivo!
Belezas...esparças...
Agudezas profundas...
A dor que nesta vida me prespassa,
é da mesma matiz da alegria,
a petála tão linda é o mesmo que o espinho que rasga a tez...
Alternam-se...Completam-se!
Pelos ventos da vida desnudado,
nem noto as petálas que uma brisa leva a voar!
Existem coisas nesta vida que passam desapercebidas!
Menos estar vivo!
Por mais estranho que isso se faça!