O tolo que engole tempo
A vida se verga, encurva como espinho
O germe voraz a corrói de mansinho
O tolo passa a geléia do tempo no pão
A passagem do tempo passa sem noção
A ânsia sólida deita na solidão do esôfago
Combate o ímpio e nocauteia o autófago
Age contra o tempo naquela emboscada
E a baba da comida volta toda vomitada
No passamento a pele encrespa no seu formato
Entorta contorce perde todo trato e substrato
Mas que tipo de lerdo apressa o que deve ser lento?
O dito, cujo passatempo, é engolir o próprio tempo
A vida se verga, encurva como espinho
O germe voraz a corrói de mansinho
O tolo passa a geléia do tempo no pão
A passagem do tempo passa sem noção
A ânsia sólida deita na solidão do esôfago
Combate o ímpio e nocauteia o autófago
Age contra o tempo naquela emboscada
E a baba da comida volta toda vomitada
No passamento a pele encrespa no seu formato
Entorta contorce perde todo trato e substrato
Mas que tipo de lerdo apressa o que deve ser lento?
O dito, cujo passatempo, é engolir o próprio tempo