Descrente

Poetas e loucos

Na minha janela

Pula outra vitima

Mergulho outra vez

Em ilusão , imaginação

Banho que não lava nada

Nem minha indecência

Descrença nos homens

E seus santos de barro

Varo , limpo moveis e filmes

É vasto meu pequeno lar

Lembranças de nada

Nada é sempre nada

E ninguém sabe o que é nada

Nadar pra que?

Se a onda sempre se acalma

E tudo volta pra mesma areia

Feito o louco , que diz ser poeta

BennyCanuto
Enviado por BennyCanuto em 12/11/2014
Código do texto: T5033004
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