Descrente
Poetas e loucos
Na minha janela
Pula outra vitima
Mergulho outra vez
Em ilusão , imaginação
Banho que não lava nada
Nem minha indecência
Descrença nos homens
E seus santos de barro
Varo , limpo moveis e filmes
É vasto meu pequeno lar
Lembranças de nada
Nada é sempre nada
E ninguém sabe o que é nada
Nadar pra que?
Se a onda sempre se acalma
E tudo volta pra mesma areia
Feito o louco , que diz ser poeta