Poesia de pires

Quando eu era criança

eu ficava vermelha

nem parecia morena

Mas o tempo espelha

outras pessoas

ideias, palrações

Mudam os refrões

e pluft!

Estou moída!

Escuto cada coisa,

mas minha vida curta

é tomada e substituída

pela mesma coisa.

Vou e volto

em volto ao arroio

humanitário

Não sou adubo

mas parece interessante

Ser

ante o que escutei

aquelas que prezam

o ter...

Estou em qualquer lado

sou amarga,

e não sei porquê

tem gente que não larga

Dizem que vicia

Vicia nada!

vicia o vicio

que a mente inicia

Pensando

no mascavo ou

cristal

não, prefiro o normal

Ser cafeína

é quase ser ninguém

me sinto gente

quando desperto neblina

que na bruma

do meu efeito convém.

Ouvinte Pensativa
Enviado por Ouvinte Pensativa em 07/11/2014
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