De Madrugada
Ando sempre a minha procura,
Sem saber o que posso achar,
Talvez a minha própria cura,
Ou só algum modo de me machucar.
E as noites que passo em claro,
Em prantos a me descrever,
Como um humano de espírito fraco,
Que não se cansa de sofrer.
Por ter aquele medo do futuro,
Ou do mesmo não chegar,
Dos dias serem mais escuros,
E um destino me faltar.