De Madrugada

Ando sempre a minha procura,

Sem saber o que posso achar,

Talvez a minha própria cura,

Ou só algum modo de me machucar.

E as noites que passo em claro,

Em prantos a me descrever,

Como um humano de espírito fraco,

Que não se cansa de sofrer.

Por ter aquele medo do futuro,

Ou do mesmo não chegar,

Dos dias serem mais escuros,

E um destino me faltar.

Fábio R Jorge
Enviado por Fábio R Jorge em 04/11/2014
Código do texto: T5023142
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