LABIRINTO
Numa era, sob as ondas do medo
Nossos passos deverão caminhar
Com o vulto que oculta o segredo
Sobre um plano pra nos embaçar...
Entre os dotes que ficarão para trás
O engano de um nobre amanhecer
E entre o roxo, o vermelho e o lilás
Provirão enleios sem o mor parecer...
Acessos que levarão a lugar algum
Serão labirintos que os farão recuar
Azul, é o sinal do horizonte comum
Onde o céu se encontra com o mar...
Nossos sonhos não poderão ocorrer
Por esta vil e estreita estrada voraz
Pra converter nosso oportuno viver
Precisamos, de unir o útil ao capaz!
Autor: Valter Pio dos Santos
30/Out/2014