MEU MOINHO
*
Meu moinho de pensamentos em ação,
moveu suas pás impelindo sentimentos,
tudo em contínuo torpor de meditação,
um cabal pensar de isolados fragmentos.
Resultado dum mosaico de lembranças,
ainda contidas na minha consciência,
incide num expoente em desesperança,
duma sentida ausência em existência.
São delongados conflitos asfixiantes,
análogos a um cáucaso de tormentos,
me situam em lúcido raciocínio dissonante,
ainda assim evito a escala do arrependimento.
É o mesmo que o fenecer dum ser,
num ocorrido solver alquímico da essência,
do viver contemplando sem mais ter,
ora comparando percebo a diferença.
Um sentir ambíguo de surreal mesclado,
do meu ''animo'' e de minha “anima”, enfim,
meu lado dual, confrontado e figurado,
do meu moinho, meu labirinto, de mim...
estou tão fadigado...
mas, o vento no moinho voltou a soprar,
e com ele a inspiração movendo suas pás,
sinto energia mental em suspensão a pairar,
suspirada uma esperança, quiçá em lufada de paz!
No entanto,
no afã de burlar a ortodoxia deste texto,
utilizo-me de uma máxima contemporânea,
comumente difundida sob muitos pretextos,
lançando aqui em indagação de coletânea:
será meu moinho um remanescente
"mental reciclável e sustentável,"
ou “poesia eólica*?"
*
Luís Carlos Facuri
*Eólica
* Energia eólica
é a transformação da energia
do vento em energia útil, moinhos de vento ...etc
- Tive a honra de elaborar o
Prefácio do livro:
* Luisella Ferrario *
Prefácio do livro:
* Luisella Ferrario *
Visitem as páginas da
"CÔRTE DE GOROBIXABA"
(lugar de gente feliz)
leiam:
(link)
Luisenko Facurinsky
Ministro do Silêncio do Reino de Gorobixaba
SELO REAL
*
"A contemplação interior do Silêncio
nos conduz à
perfeita harmonia exterior!"
*
"CÔRTE DE GOROBIXABA"
(lugar de gente feliz)
leiam:
(link)
Luisenko Facurinsky
Ministro do Silêncio do Reino de Gorobixaba
SELO REAL
*
"A contemplação interior do Silêncio
nos conduz à
perfeita harmonia exterior!"
*
Nota
Sinta-se à vontade quem quiser
expor seus textos aqui como
INTERAÇÕES:
(agradeço antecipadamente)
BEIJOS POÉTICOS!
¨
HERMINIA ROHEN
*
*
AGÁPI!
QUAIS VENTOS
MOVEM TEU MOINHO?
NUM CICLO RODA...
RODA E TE CANSA?
DESCANSA!
POUSA FEITO PÁSSARO NO NINHO
E QUIETINHO SINTA A MÃO
QUE TE ALCANÇA!...
*
QUAIS VENTOS
MOVEM TEU MOINHO?
NUM CICLO RODA...
RODA E TE CANSA?
DESCANSA!
POUSA FEITO PÁSSARO NO NINHO
E QUIETINHO SINTA A MÃO
QUE TE ALCANÇA!...
*
TERÊ ARCELES
*
Os moinhos de vento
são os inimigos de Quixote,
pois acredita e enxerga neles,
gigante e dragões...
O que são as dificuldades
e obstáculos numa visão
podem ser as oportunidades
de crescimento
e a própria felicidade
numa outra visão.
*
Leiam
visitando as páginas
desta
AUTORA-POETISA
e descortinem uma
ESCRITA ÍMPAR
em
REFLEXÕES
E POEMAS!
Sandra Flor
*
Por que tanto racionalizar
se posso tão somente inteirar
animo e anima ao vivenciar
entender qu' minha persona precisa respirar?
E nesse momento entendo
o quão oscilante sou
faço parte desse contento
chamada VIDA que doou
Relaxar devo nesse momento
e fortemente expor meu emocional
para que eu tenha discernimento
já que sou tão passional
Os moinhos que façam seus movimentos
estarei aqui fazendo os meus
e dignamente nos fomentos
sem o menor pudor dizer adeus
Entender quais sofrimentos
trará quais benefícios???
juntar sim os fragmentos
sob qualquer louvor e sacrifícios
Teço parceria com o moinho
e me coloco a disposição
cuidarei das minhas emoções com carinho
colocando-as na primeira posição
Transformarei minhas energias nefastas
para do buraco negro sair
em energias benfazejas
para no céu astral florir.
Visitem a escrivaninha deste
MESTRE-TROVADOR!
Incomparável
a qualquer um!
Impossível não
VOLTAR!
Brazilio
*
I
Esse teu moinho de vento
nos da' agora um bom mote
mas cuidado, fica atento
atras dele vem Don Quixote..
*
INTERAÇÃO
II
*
Se ainda tiver cafe no bule
passo ai para mais um golinho
espero que a rubiácea estimule
pás e pés (femininos) a mover teu moinho...
Fabiano Sorbara
*
-"Creio que em algum momento da vida
todos deparamos com um "moinho"
e que todas as respostas encontramos
apenas dentro de nós...".
Danusalmeida
*
Seus moinhos lhe pertencem
Os meus, as pás, quando giram
Os sopros que os mexem
O juízo, às vezes, tiram.
Zuleika dos Reis
*
Pensemos nos moinhos de vento
não como seres que moem
mas como seres que semeiam.
Dom Quixote,
louco e sábio
na sua loucura
com seu
contraponto-complementar
Sancho Pança
com sua amada Dulcineia
é sempre preciso se ter um ser
no Imaginário mais fundo
para se poder sustentar voos e passos.
Amigo meu,
sejamos nós mesmos
neste agora
Dom Quixote-
Sancho Pança-
Dulcineia
com ou sem seus correspondentes
no mundo externo à nossa alma.
Há tempos da vida
em que se precisa
de algum recesso para se por a alma
e a vida em alguma ordem.
- Eula Vitória
*
Caramba!
Que rodada !
Moinhos, rodas...pás, ventos !
É tudo ou é nada !...
não me contento recluso...
refaço molas,
para...fusos!...
proseando meus sentimentos.
Manhã
*
A vida cabe em
SUA mó,
o amor despido,
alucinado também.
Os mosaicos
existenciais coloridos,
asfixiado,
atormentados pelos labirintos
sem arrependimentos,
contemplam a fadiga
e giram ao vento suas pás,
triturando, esmagando,
jorrando do fundo da
Terra-mãe,
ÁGUA!!
Agora há espaços suspirados
.......................................
É,
de fato a poesia ressurge!
Sai dos poros
e dos seus porões,
vida intensa,
silenciosa,
sem auto-piedade,
digna,
afundando suas sondas
cada vez mais
para sorver do núcleo os dons
e sons das dobras da dor!
Seus moinhos ativos,
antes fragmentados,
agora iluminam o
profundo do secreto!
***
É LINDO!
Que sua poesia
permaneça
VIVA
entre nós poeta profundo.
Abraços com carinho.
*
Luisella
*
Moinhos de vento
Lá estão,
ao longe movendo-se,
tal qual pássaros batendo as asas,
no sol fulgente, no verde dos prados,
nas cores alegres das tulipas em flor.
São os moinhos de vento...
Rodam as pás, levando e trazendo
Sussurros de amores já idos,
passados, felizes ou tristes,
que importa, já foram!
E as borboletas que alegram
o ar com o seu dançar multicor
fazem deste cenário
um verdadeiro ninho de amor!
Luisella
*
*
Seus moinhos lhe pertencem
Os meus, as pás, quando giram
Os sopros que os mexem
O juízo, às vezes, tiram.
Zuleika dos Reis
*
Pensemos nos moinhos de vento
não como seres que moem
mas como seres que semeiam.
Dom Quixote,
louco e sábio
na sua loucura
com seu
contraponto-complementar
Sancho Pança
com sua amada Dulcineia
é sempre preciso se ter um ser
no Imaginário mais fundo
para se poder sustentar voos e passos.
Amigo meu,
sejamos nós mesmos
neste agora
Dom Quixote-
Sancho Pança-
Dulcineia
com ou sem seus correspondentes
no mundo externo à nossa alma.
Há tempos da vida
em que se precisa
de algum recesso para se por a alma
e a vida em alguma ordem.
- Eula Vitória
*
Caramba!
Que rodada !
Moinhos, rodas...pás, ventos !
É tudo ou é nada !...
não me contento recluso...
refaço molas,
para...fusos!...
proseando meus sentimentos.
Manhã
*
A vida cabe em
SUA mó,
o amor despido,
alucinado também.
Os mosaicos
existenciais coloridos,
asfixiado,
atormentados pelos labirintos
sem arrependimentos,
contemplam a fadiga
e giram ao vento suas pás,
triturando, esmagando,
jorrando do fundo da
Terra-mãe,
ÁGUA!!
Agora há espaços suspirados
.......................................
É,
de fato a poesia ressurge!
Sai dos poros
e dos seus porões,
vida intensa,
silenciosa,
sem auto-piedade,
digna,
afundando suas sondas
cada vez mais
para sorver do núcleo os dons
e sons das dobras da dor!
Seus moinhos ativos,
antes fragmentados,
agora iluminam o
profundo do secreto!
***
É LINDO!
Que sua poesia
permaneça
VIVA
entre nós poeta profundo.
Abraços com carinho.
*
Luisella
*
Moinhos de vento
Lá estão,
ao longe movendo-se,
tal qual pássaros batendo as asas,
no sol fulgente, no verde dos prados,
nas cores alegres das tulipas em flor.
São os moinhos de vento...
Rodam as pás, levando e trazendo
Sussurros de amores já idos,
passados, felizes ou tristes,
que importa, já foram!
E as borboletas que alegram
o ar com o seu dançar multicor
fazem deste cenário
um verdadeiro ninho de amor!
Luisella
*
Marco Rocca
*
Pensamentos em profusão
são como um moinho
na cabeça do poeta, do escritor...
É preciso muitas vezes
dar total liberdade a criação.
Mas, podemos sim,
entrecortá-la com nossas
próprias experiências...
Tiago Duarte
*
Os teus fortes pensamentos,
ficaram muito bonitos,
ficaram sim, cem por cento,
atingiram o infinito.
Interação
em Poema
Kellen Cristine
*
Poema de Éolo
(Deus dos Ventos)
O que sou?
Se não o tempo
Espalhado em grãos os lamentos
Que sopram,
suavemente em meu rosto
Às vezes forte, lá;
pelos meses de agosto
Movimentando o pensamento
Sutil energia que nos rodeia,
ou em negra nuvem
que nos segue
Reconhecimento
Descontentamento
Linimento
No ponto em que a dor se aloja
Nestes instantes de buscas
Em que soltamos gritos,
ou deixamos a morrer nos lábios,
a palavra sã
Nestes ritos
de incerteza pagã
Em que dançam
os quatro grandes ventos
Boréas,
Zéfiro,
Euro,
Noto*
O que sou então?
Senão,
a seiva de todos
os quereres norte e sul
Transbordante em sonhos oeste
Com a força,
de todas as realidades leste
Pelos campos ora sem vida,
ora verdejantes
Construí,
meus moinhos
no tempo e brinco
Finjo,
ser Éolo,
sábio deus e senhor
A comandar
Todos os meus fragmentos
( * )
Boréas = vento norte frio
Zéfiro = vento leste é o vento ameno
Euro = vento oeste ou das tempestades
Noto = o vento sul
Norma Aparecida Silveira Moraes
NORMAYEVA SILVEIROVA
Ministra da Moral e Bons Costumes do Reino de Gorobixaba
SELO REAL
*
SUA POESIA ME REMETEU EM LEMBRANÇAS
TÃO DISTANTES QUE NUNCA VÃO VOLTAR
MUNDO DE INFANCIA, JUVENTUDE,PASSADO
QUE NO MEU BAÚ GUARDO PARA RELEMBRAR
DIZEM QUE AGUAS PASSADAS NÃO PODEM MOVER
O MESMO MOINHO, MAS NA FRENTE PODE ANCORAR
FORMAR UM LAGO QUE DÁ PARA SE REFRESCAR
COISAS QUE FICAM NA LEMBRANÇA, PARA REVIVER
DE MOMENTOS BELOS, RISOS E BRINCADEIRAS
QUE NO BAÚ DA SAUDADE FICARÃO PARA SONHAR
E PASSEAR NA IMAGINAÇÃO, NO ENCANTAMENTO
GRATA POR TER VIVIDO TANTA COISA BOA, RECORDAR!
Mestre
e amigo
Alkas
*
POEMAS FAZEMOS NÓS...
MAS POESIA QUEM FAZ ´É O VENTO...
O VENTO VEM E VAI
E COM ELE LEVA E TRAZ A INSPIRAÇÃO
QUE VAI E VEM...
Alegrando e aquilatando
esta singela página...
POETISA
ADORADA
Patricia Justino
*
Ah! Poeta... Tua poesia, movido por teus sentimentos
gera poesias de toda gente aqui do Recanto,
seguidores e apaixonados por tudo que escreve...
(Paulo Leminski)
moinho de versos
movido a vento
em noites de boemia
vai vir o dia
quando tudo que eu diga
seja poesia
E teu moinho de versos, de ventos, faz a cabeça girar,
esquecer choros, enche de alegria, inspirações,
pensamentos que estavam perdidos.
Vir aqui é conspirar a favor da poesia sempre.
Obrigada Poeta querido...
Bejokas estaladas nas bochechas
Patrícia
AGÁPI! QUAIS VENTOS MOVEM TEU MOINHO? NUM CICLO RODA... RODA E TE CANSA? DESCANSA! POUSA FEITO PÁSSARO NO NINHO E QUIETINHO SINTA A MÃO QUE TE ALCANÇA!...
Olha para frente e veja... Somente encontrando o que está ali à sua frente, é que entenderá e não mais se sentirá assim. Bjus querido.
Querido Facuri ! Lindo texto! Os moinhos de vento são os inimigos de Quixote, pois acredita e enxerga neles, gigante e dragões... O que são as dificuldades e obstáculos numa visão podem ser as oportunidades de crescimento e a própria felicidade numa outra visão. Beijos no coração.
Tudo precisa de um tempo para renovar ,lindo poetar!!
Dê um tempo e descanse...Bjo