O meu presente.

A poesia vai passear...

Ela resolveu dar um basta.

Um dia,ela passa por mim de novo,

Me levanta do banco da praça,joga

Fora das minhas mãos,meus papéis,

Meus anéis...e grita em frente a igreja.

Grita bem alto,para que todos saibam

Que ela é o que me resta.

Que tudo que eu vivi,"morri".

Não sou mais,não quero mais.

Queria estar livre das minhas

condutas tão corretas.

Das promessas erradas,da hipocresia.

Distribuir o meu sorriso,as minhas mãos.

Dividir o que eu tenho de melhor,e deixar

Que o pior,passe...suma,se dissolva nessa

Poesia,que nem é mais poesia...

São apenas vestígios dela (de mim)

Sinto...que a poeira,que arranha os meus

Olhos agora,não vai me cegar.

Vou olhar com "outros" olhos.

Nem o passado,nem o futuro

Vão deter o meu presente.

Vem poesia...não tenha receio de mim.

Vamos gritar juntas...o "nosso" presente.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 25/05/2007
Código do texto: T500579
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.