O meu presente.
A poesia vai passear...
Ela resolveu dar um basta.
Um dia,ela passa por mim de novo,
Me levanta do banco da praça,joga
Fora das minhas mãos,meus papéis,
Meus anéis...e grita em frente a igreja.
Grita bem alto,para que todos saibam
Que ela é o que me resta.
Que tudo que eu vivi,"morri".
Não sou mais,não quero mais.
Queria estar livre das minhas
condutas tão corretas.
Das promessas erradas,da hipocresia.
Distribuir o meu sorriso,as minhas mãos.
Dividir o que eu tenho de melhor,e deixar
Que o pior,passe...suma,se dissolva nessa
Poesia,que nem é mais poesia...
São apenas vestígios dela (de mim)
Sinto...que a poeira,que arranha os meus
Olhos agora,não vai me cegar.
Vou olhar com "outros" olhos.
Nem o passado,nem o futuro
Vão deter o meu presente.
Vem poesia...não tenha receio de mim.
Vamos gritar juntas...o "nosso" presente.