ROSAS DE OUTUBRO

Sei onde há silêncio,

Nele permaneço quieto.

Sozinho,

Pensativo...

Uma mente confusa,

Onde paz e guerra

Vivem um conflito,

Dentro de minha pessoa.

Guardo em meus olhos segredos,

E lágrimas impedem de revelar.

Sou um ser estranho.

Carrego comigo uma agonia,

Que se acalma quando escuto tua voz.

O sonho passeando pela realidade.

E o que te peço?

Só a loucura é grande e feliz...

E não cobra,

Além da inconsciência

Relaxada.

Deixo que a poesia faça seu passeio,

Siga seu rumo natural...

Me resta um desejo.

Sentir,

Repetir o sentir,

Aprender a amar novamente.

Poder afirmar que venci,

Cumprir meu legado.

Orgulho marcado,

Pela certeza de ter chegado

Onde ninguém chegou.

O que te dou?

Rosas, risos e poesias.

Neste mês de outubro,

Aqui me guardo.

Mesmo longe neste momento.

Tão perto está

Em meu coração.

Eu nada pedi e aqui estou...

Tu me invadiste,

E me levou parte de uma tristeza.

Uma tristeza velha e inútil.

Nada como o tempo,

Para acontecer, quem sabe,

Uma nova história,

Ou um grande amor.

Paulo Henrique Oliveira

Brasilia DF, 19 de outubro de 2014