3 9 7 5 - MAGOAS

Resquícios das madrugas, frias e insinuantes
Nos olhos rola uma lagrima, choro da bobeira
Mata-se o tempo, mas a noite é traiçoeira
Rostos que se cruzam, olhares insistentes
*-*
O pensar, o tentar, o perdão a si mesmo insistir
São portas que se fecham, são gritos do inesperado
Corpo que para, suporta, esvai e já cansado.
Imagem que ser faz presente é o amor se sentir.
*-*
O medo se faz presente, iminente a queda.
Silêncio que se torna, é como dura pedra.
São as magoas a dor que tudo vem destruir
Raios do amanhecer vem tudo corrigir.