APENAS ESCREVO.
espremo a caneta que mancha a celulose
me esquivo da realidade entre tragos e doses
pensamentos sujos se misturam a deias puras
me vejo indeciso entre a sanidade e a loucura
minha expressão expressa que passa de pressa, com os loucos que versa
entre a discussão e a conversa da mente que processa, temas que nos interessa
como o ceticismo de um doutor ou a fé da tia que faz promessas,
como a tranquilidade de um rimador, ou um empresario cheio de pressa
a gritaria de um pastor, ou a calma de um monge da Indonésia.
entre a fé e a razão eu opto pela canção,
da poesia límpida que está além da compreensão,
de degrau em degrau avançando sob as camadas da imaginação
satisfaço meu eu lirico aos poucos como a ave que se alimenta de grão em grão.