APENAS ESCREVO.

espremo a caneta que mancha a celulose

me esquivo da realidade entre tragos e doses

pensamentos sujos se misturam a deias puras

me vejo indeciso entre a sanidade e a loucura

minha expressão expressa que passa de pressa, com os loucos que versa

entre a discussão e a conversa da mente que processa, temas que nos interessa

como o ceticismo de um doutor ou a fé da tia que faz promessas,

como a tranquilidade de um rimador, ou um empresario cheio de pressa

a gritaria de um pastor, ou a calma de um monge da Indonésia.

entre a fé e a razão eu opto pela canção,

da poesia límpida que está além da compreensão,

de degrau em degrau avançando sob as camadas da imaginação

satisfaço meu eu lirico aos poucos como a ave que se alimenta de grão em grão.

Irrelevante
Enviado por Irrelevante em 13/10/2014
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