E SE HOUVER UMA NÃO POSSIBILIDADE?

E se houver
alguma flutuação quântica que
impeça o espaço-tempo de
reverter seu fluxo?

E se o poder de escolha,
apregoado ao que chamam Ser, estiver
pela teoria da relatividade
condenado,

por simplesmente
não podermos prever como será
nosso porvir, sempre afetado pelo empréstimo
não-pago que fazemos
à velocidade da luz,

quando avançamos,
cada um a seus próprio ínterins surrupiados,
à única direção possível do fluxo
espaço-temporal?

E se, em sendo assim,
tudo [e nós entre esse tudo] não passar
de um simples Estar, diante de tantas
infinitésimas possibilidades?

Onde ficaria
o livre arbítrio, se a cada um coubesse
o seu próprio universo [separado]
moldado em lugares diferentes
do tempo-espaço?

E como se classificariam
as abnômalas aberrações cromossômicas
que surgiram ao ocaso, tal como
esta que escreve demências
entortadas?

Péricles Alves de Oliveira
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)
Enviado por Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent) em 09/10/2014
Reeditado em 09/10/2014
Código do texto: T4993617
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