Súplica
Aonde esta a felicidade que eu comprei e colei no espelho
No mesmo instante em que me encontro calado, em meio às vozes do medo?
Sua imaginação é tão selvagem que talvez o mundo o decepcione
O amor se tornou azedo
E desconfigurado
Onde mora sua - furiosa - solidão?
Outrora encontrei seu endereço, talvez
A dúvida me maltrata
Descarga minha integridade pelo ralo
Vomita as expectativas
Transforma em barreira
Torna palpável o abstrato
Talvez o escuro não mais o desencoraje
Fazendo morada no restante do músculo principal
Aonde está a resolução do problema que o cortou ao meio?
Enquanto problema
Me excitava
por ter o controle
Agora é emblema, memória recitada de fim de noite
Aonde esta a veracidade que me levou aos meios?
Enquanto me encotro paralisado entre os devaneios
Enquanto encontro seu reflexo onde estava a felicidade colada no espelho...