...__Insânia...__
Desdenha-me, oh gloriosa insânia
Esta a perturbar toda humanidade
No âmago prolifera a ganância
Vil fagulha da mediocridade
Reles e indigno ser da torpeza
A abocanhar a afeição humana
És uma praga, a falsa deusa
Pregado na estultice desta sanha
Lambaz são teus pólipos afiados
A definharem a carne pútrida
Esfaimada traça dos aduncos
Afiados sobre a derme fétida
Qu´a insânia beldade amortalhada
Se devore no lamaçal das amarguras
E co´ela, a sombra degenerada
S´acoberte pelas águas semi turvas