Ponto de Partida

Para cada vida que morre uma nova vida se inicia

Despedida, chegada.

Adormecer, um adulto sonhando como criança.

As permutas são constantes,

Umas bem aceitas, outras nem tantas.

Despertar, de sonhos acordar.

De pesadelos amargar.

De um amanhecer, renovar.

Despertar, acreditar, ir a luta.

Nem todo sonho se realizará.

Nem todo pesadelo se concretizará.

Momento, hora e tempo.

A ansiedade querendo nos ludibriar.

Para cada conquista, amadurecimento.

A cada perda, ficamos calejados.

Também fortificados.

A vida se desenrola,

O tempo é inimigo,

Também amigo,

E as vezes indiferente.

Somos coadjuvantes, protogonista.

Pena dos que são figurantes.

Somos que não somos,

não somos o que deveríamos ser.

E não somos ninguém.

Somos donos daquilo que não é nosso.

Pequenos somos, diante do que a vida realmente é.

A evolução à de nos evoluir,

A vida, nem o tempo vai nos esperar.

No fim, seremos plumas

Leves,

Delicadas,

Sem rumo, ao domínio do vento.

Felipe Vilela
Enviado por Felipe Vilela em 23/09/2014
Código do texto: T4973110
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