SUBTERRÃNEOS DA DOR
O que há nos subterrâneos da dor?
Uma alma que anseia
Um coração que pulsa
Em busca do amor?
Incompreensão dos mistérios
Uma mágoa ferida
Do amor que se foi?
Seriam as cinzas da verdade
Que a realidade desmascarou?
O manto de futilidades que fustiga nosso eu
Ou as lágrimas amargas
De quem o amor nunca viveu?
Ah! a dor pode vir de tantos lugares dentro de nós
Das feridas não fechadas
Do abuso emocional
Do fogo, da raiva atroz
Ou da tua inconsciência do mal
Que em você se fecundou
Na verdade,
O que existe nos subterrâneos da dor
È falta de aceitação,
È ausência, distância, é vontade
È falta de um amor
O coração que o diga
Este poço de saudades
Este relicário do amor