Epístola ao Destino. (Amor Fati)

Louvarei ao acaso!

Que mesmo tendo descaso,

Fora deveras uma fera!

No qual, não se venera.

Louvarei ao acaso!

Que mesmo nos casos,

Que tive má sorte;

Na vida, livrou-me de vários cortes.

(Renovou a primavera.)

Também, não ei de Lamentar

Dos perdidos combates!

Pois sei que estou a flertar

Num pervertido Amor Fati.

E sei que todos que prantearam,

Em lamentar a própria sorte,

Selaram a Missiva,

Massiva! da própria morte.