OS SONHOS

Tirei um momento pra escrever meus sonhos,

E buscar dentro deles a luz da glória,

Mas minhas noites travaram dos sonos

O incenso do além que do corpo sai fora.

Meu espirito ficou exilado em ilusões da terra,

E vi gigantes que respiravam fundos,

Deitado sobre os destroços que sobraram da guerra,

Contra assustadores vultos do outro mundo.

Os assustadores vultos que vedam os olhos,

Pra não vermos quando somem,

Mas partem e sempre deixam pistas,

Porque esse é o vacilo do homem.

Embora incerto das lembranças terríveis,

Mas vagam ainda imagem de terror,

Na mente fraca do triste poeta,

Que desenha sua própria ilusão de amor.

No entanto meus sonhos são tantos,

Mas um dia ao menos um sequer,

Eu tirar das cadeias do encanto,

Do frescor do olhar de uma mulher.

Mas antes que você se perturbe com meus versos,

E imaginares serem dos sentimentos, a contradição,

Peço-te que os deixe impressos,

Nas folhas de tua imaginação.

Pra quando um dia tu ler, te lembrares,

Que já leu versos e não conseguiu entender,

E se um dia em escrever, sonhares,

Tenta neles te inspirar, ai vai me compreender.

Eu sei que as vezes expresso uma linguagem difícil,

Não com isso que eu queira ser metido,

É só pra deixar um pouco invisível,

É só pra me tornar um pouco escondido.

Mas sei que você já deve ter pensado

Esse poeta é realmente um louco,

Deve estar tristes ou estressado,

Ou deve estar achando pouco.

Então particularmente te peço,

Tenha paciência e continua lendo,

Talvez lá no último verso,

Você vai estar me entendendo.

Porque na medida que meu verso estica,

É tedioso acompanhar a leitura,

Ficar passando páginas eu sei que complica,

Eu sei que dá enfadonho, e dá tontura.

Mas se te dá curiosidade,

Vai beber água depois volta,

Viaje comigo na irrealidade,

Dessa minha imaginação que se solta.

(Autor; Gionaldo S. Lopes)