O ponto vácuo da mente
O ponto vácuo da mente
Há momentos em que fleches de vácuo
Atingem nossas mentes;
Fazendo delas canteiros para espalhar sementes
Do bem ou do mal nos amarrando com correntes.
Devemos administrar bem esse espaço
Pois ele não pode dominar nosso presente;
A mente preguiçosa pode ser atacada
Desenvolvendo monstros perigosos do inconsciente.
O vácuo crescente nos encaixota
Lacra, amarra e aperta como uma serpente;
O que fazer?
Se nossa capacidade de decidir está ausente.
O vácuo invasor das mentes vazias
À medida que cresce deixa a reflexão impotente;
Tanto vácuo deixa a mente deficiente
E a sociedade é a culpada, pois deixou a educação ausente.
Meu Deus! O que aconteceu com a minha mente
Será que ela entrou em pane e está dormente;
Encurralado, imponente e impotente
Tornei-me uma pessoa carente.
Paulo Ribeiro de Alvarenga.
Criador de vaga-lumes
Iluminando pensamentos