Busque o teu perdão

De você eu não espero nada.

Nem o futuro hediondo

De uma pútrida nação...

Nem os estalactites de uma vida anciã,

Nem os cânticos de sua ira vã.

Pobre irmã!

Veio achando que seus métodos profanos,

Vertentes fortes criadas há anos,

Seriam páreos para meu desgosto.

Pressuposição!

Nem um sorriso há de ganhar,

Nem a marca da besta irá conquistar.

Pois a destruição em mim não irá jogar.

Cala-te o verbo!

Que esta boca que te fala não é sua!

Deixa teu futuro à mercê na rua

De breves surdinas empoeiradas...

Há de ter coragem em me pertencer?

Pois nem a humanidade há de te querer!

Nem os sonhos podres você alcançará!

Muito menos no divino irá chegar!

Pois sua alma seca jamais irá morar

- Naquela luz eterna que Deus nos preparou.

E deveras nem cobrou as nossas vidas em matéria.

Então limpa teu espírito,

Banhando-o em camélias...

E deixa teu futuro a Deus pertencer.