E ACONTECEU...
Reamanhece por decreto,
Mas o sol não se apresenta.
No horizonte invernal
Hoje mais escuro
A esperança sequer se espreguiça
E avisa que ainda dorme.
Dentre a névoa,
Lágrimas secam para depois continuar.
O tempo, então, parece ignorar os fatos:
Passa com a sua missão de sempre passar
De sempre ser alheio a tudo, algo debochado
Para depois cair no acontecimento master
E heroico...
De ter ido, sempre depois de ter sido!
Para recolhido ser após
De súbito!
Das mãos que se estendem
Em busca de segurar as horas
Só para rever os seus porquês,
A explicação do perene tudo
Que sempre acontece...
Sem nunca nos avisar.