PASSA TEMPO
Tempo de dúvidas,
De dívidas,
De paisagens concretas,
De vias enviesadas,
De palavras (in)diretas,
De idas fragmentadas.
Tempo de sentimentos,
Agudos,
De absurdos,
De ventos,
De intolerância,
De insignificância,
Da vida.
Tempo de devaneios,
De bombardeios,
De ressecados jardins,
De multiplicado gritos,
Do se pode tudo,
Em nome de Elohim,
De fé cega,
De inexplicáveis entregas,
Do dito pelo não dito.
Tempo de coisas, tantas!
Do medo que se agiganta,
Em todas as classes,
Causa palidez nas faces,
Destempero, desenlaces.
Tempo que martela,
A consciência,
Da minha inconsciência,
E eu aqui, na janela,
Com um olhar,
De reticência,
Vendo o tempo passar...
Tempo de dúvidas,
De dívidas,
De paisagens concretas,
De vias enviesadas,
De palavras (in)diretas,
De idas fragmentadas.
Tempo de sentimentos,
Agudos,
De absurdos,
De ventos,
De intolerância,
De insignificância,
Da vida.
Tempo de devaneios,
De bombardeios,
De ressecados jardins,
De multiplicado gritos,
Do se pode tudo,
Em nome de Elohim,
De fé cega,
De inexplicáveis entregas,
Do dito pelo não dito.
Tempo de coisas, tantas!
Do medo que se agiganta,
Em todas as classes,
Causa palidez nas faces,
Destempero, desenlaces.
Tempo que martela,
A consciência,
Da minha inconsciência,
E eu aqui, na janela,
Com um olhar,
De reticência,
Vendo o tempo passar...