Anseios da minha vida
 
Nossas vontades se agigantam
Conservando o que se planta
Brotando nesse chão
Sigo o rumo da natureza
Encurtando a estrada e abrindo fileiras
Rasgando caminho 
Em busca das fronteiras
Quero afugentar minha  solidão
Declamando em forma de declaração
Universalizando a poesia
Com trato didático e pluralizado
Um poema musicado
Uma interpretação sofisticada
Olhando pela janela
Do meu rancho sem tramela
Junto a água no alguidar
Lavo a louça na gamela
Pertinência conclamada
Calça velha e apertada
Estou vestido nela
Riscos e traços desordenados
Estrada longa e arriscada
Contos e causos dissertados
Sustentos dos anseios da vida
Renegando a paixão doentia
Espairecendo durante a noite
Trabalhando de dia
Esquivando-me da vaidade exacerbada
Agindo com a franqueza d’alma
Usando toda a minha calma
Alimentando e materializando meus versos
Sem utopia
Experimentos que emanam conciliações
Estética refinada e bons arremates
Clausulas concernentes ao regimento
Esmero de quem compartilha
Fragilidade combatida
A mão amiga estendida
Controvérsias que aniquilam
Estratégias conjeturada sem receios
Pedras preciosas
Pétalas das rosas
Expressões grafadas em caixa alta
Ignorância impulsiva reprimida
Miséria que me assusta e importuna
Aspectos deprimentes em questão
Resolvidos em cada ocasião
Expurgos concomitantes com as lutas
Minimizando as mazelas da vida. 
Paulo Vasconcellos
Enviado por Paulo Vasconcellos em 06/08/2014
Código do texto: T4911970
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