DIA TRISTE
Por: Tânia de Oliveira
O dia hoje me encontrou triste
Deslizando lenta cheia de altos e baixos
O dinheiro não deu, a menina não veio
E o carteiro não me reconheceu
Não me vi também
Quando me procurei no espelho, dentro do quarto
Ultimamente ando me estranhando
Vendo sempre um viajante em meu lugar
O sol ficou mais brilhante mesmo assim acredite,
Eu o vi mais vibrante, acolá
E cada folhinha do “sambacaitá” que procurei
Parecia está com vida a me chamar
O desânimo chegou tarde demais
Para provar dos meus ajustes naquele chá
Ou misturo com ipê amarelo
Ou não quero decerto da sinusite me curar
Mas a menina agora nesse instante
Na porta bateu e eu não quis lhe atender
Deixei ela ir
Já que o dia está deslizando lento triste
E eu não quero interferir.
Por: Tânia de Oliveira
O dia hoje me encontrou triste
Deslizando lenta cheia de altos e baixos
O dinheiro não deu, a menina não veio
E o carteiro não me reconheceu
Não me vi também
Quando me procurei no espelho, dentro do quarto
Ultimamente ando me estranhando
Vendo sempre um viajante em meu lugar
O sol ficou mais brilhante mesmo assim acredite,
Eu o vi mais vibrante, acolá
E cada folhinha do “sambacaitá” que procurei
Parecia está com vida a me chamar
O desânimo chegou tarde demais
Para provar dos meus ajustes naquele chá
Ou misturo com ipê amarelo
Ou não quero decerto da sinusite me curar
Mas a menina agora nesse instante
Na porta bateu e eu não quis lhe atender
Deixei ela ir
Já que o dia está deslizando lento triste
E eu não quero interferir.