Insônia Poética

A noite, hoje, está anoite.

Tão estranha, em polvorosa...

Tumulto de ideias...

Tumulto de rostos...

Uma mescla de sons, imagens e devaneios existenciais.

A noite anoite, a noite desnoite...

A noite continuidade epifânica do mundo.

Olho para o cosmos, essa negritude infinda, pontilhada de luz.

Me viro para as ruas e me divirto com suas cacofonias.

Passei essa noite, agora tão poética,

Contemplando esses seres insones.

Gabriel M J Lopes
Enviado por Gabriel M J Lopes em 01/08/2014
Reeditado em 01/08/2014
Código do texto: T4905025
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