PELOS RUMOS DA VIDA

Os porquês
Transbordam
Me abordam
Por todos
Os cantos
Quem sou
Quantos
Sou
?
Sou um
Sou dois
Sou três
?
São tantos
Os que habitam
Coabitam
O recinto
Tantos atropelos
Pelos
Flexuosos
Rumos
Da vida
Vida
Movida
Por misteriosos
Impetuosos
Sentimentos
Vida seguida
De entroncamentos
Encruzilhadas
Cismas enraizadas
Na camada emotiva
Rasgam a expectativa
De uma via lúcida,
Nesse incomum
Comportamento
Me consumo
Me sumo
No sem termo
No labirinto
Do ego
Trafego
E mesmo
Sendo tantos
Sinto
Que sou
Nenhum.