O CÉU COMO SINAL DO AMOR.

Olhamos para um céu sem fim, sempre que planeamos conhecer mais sobre a nossa existência, são inefáveis reminiscências, aonde começam a verter as verdadeiras emoções, são questões que nos intercala, e que nos fala, o quanto nós somos seus beneficiários, sem saber que de alguma forma, compomos o inventário, ou parte desse evento, e é necessário que continuemos olhando através do espaço que nos encandeia, esse que é o labirinto da nossa mais real realidade, e que nos carreia, a saber, da nossa permanência pelo jardim universal da fraternidade.

Há um sinal dentro do brilho, este que vem tecer o tecido do prazer, lá onde se move uma linha a coser o atilho, com todo o seu adereço, onde tu és o tecido, e minha, é a mão que costura a teu pedido.

Finalmente o braço está reto com a destra no tear, que não tem o encetar nem o fenecer, é apenas um acolitar, é a força que está por dentro, ela é uma pena propelida ao vento, é o nosso fogo do reviver, e todo o calor que podemos acurar do nosso saber.

Nós vivemos a nossa vida em febre, tecendo teias ao redor do coração e da verve, como se fossem areias flutuando, e as linhas em comando, vindas da celebre efusão, que agora estão em tuas mãos.

Algo me faz ter a sensação de que eu me perdi na minha mente, enganando esse olhar inocente, e atrasando o meu maior objetivo, que é procurar uma explanação, e um paliativo, em todas as esperanças e expectativas, pois há muitas horas e dias que passam em perspectivas, e logo se misturam em uma ação, que é dulcificante rogativa, para que então não te agastes nos teus dias, já refertos de vazio, e anos plenos de solidão.

Marcus, 28/07/2014.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 29/07/2014
Reeditado em 07/12/2017
Código do texto: T4900856
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