Cantar do futuro

Na trilha do som e do cheiro,

Entre outros planejes,

Já havia o longo tempo de um asilo,

E saiu, enfrentou,

Nisso e naquilo,

Foi certeiro.

Conhecia um pouco de tudo,

E de todos a prudência do cantarolar,

Mas de cor, tão-somente, do sábio sabiá.

O verde vivente evidente,

Fez nuance nos raios dourados do sol,

Que surgiam e sumiam

Ao bailar de folhas,

No cair de sementes,

Da jabuticabeira.

E a comunhão com a quietude,

Ao chegar o negrume,

O que estaria por vir?

E os motores aos ouvidos em dores;

Os odores do carbono a calhar;

O cruzar de mil pernas;

As janelas com visão limitada;

E a empreitada de ser e estar.

André anlub®

(28/9/13)

Site: poeteideser.blogspot.com

Poeteideser® - Pena & Pincel®