Corvo


Perdi o chão
Senti-me divagar
Na imensa escuridão
Sou a ovelha sem lar
O meu cérebro cansado
De andar por distantes mundos
Faz-me errante e alienado
No meio de moribundos
E, sem querer ir-me tão cedo
Escondo-me no seu corpo novo
Leio a sua mão em segredo
Deixo em si um sonho de corvo.

 
Ubirajara Sá
Enviado por Ubirajara Sá em 22/07/2014
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