Soneto ao Emaranhado
Desfiando à procura desenfreada
Perdido como miúdo retalho de pano
No ar percebia o ponto a reta o plano
Desafiando uma imaginação descontrolada
Esfregava, com mãos suadas, a calça
Puída, rasgada, destruída
De tanto pelejar, tão desgastada
Desejo, comer, dormir, sonhar
Naturalista sua formação, do campo
Granja, frango, ovo, cosido
Costurado? Entrelaçados em memória
Atuais, desconstruídos em discórdia
Pega no espaço as parábolas, filosofa
Ama, então, ela única menina pequena