Soneto ao Emaranhado

Desfiando à procura desenfreada

Perdido como miúdo retalho de pano

No ar percebia o ponto a reta o plano

Desafiando uma imaginação descontrolada

Esfregava, com mãos suadas, a calça

Puída, rasgada, destruída

De tanto pelejar, tão desgastada

Desejo, comer, dormir, sonhar

Naturalista sua formação, do campo

Granja, frango, ovo, cosido

Costurado? Entrelaçados em memória

Atuais, desconstruídos em discórdia

Pega no espaço as parábolas, filosofa

Ama, então, ela única menina pequena

leandroDiniz
Enviado por leandroDiniz em 09/09/2005
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