Princípio e um negar!

Jazo no incógnito do tal vez, a onde o amor se sente, no entanto não é consentido.

Alimento-me do alvitre ansiado de um momento bem-aventurado, seu amor de mim se indicava e o receio há tempos se extinguirá.

Nossos olhos se encontravam e prontamente minha Alma a ti se desnudava em beijos desesperados e serenos, o toque nos revelava e nos convocava outra vez. Meu templo nosso reino, entrelaçado em pele e lençol, sua barba me acarinhando ao tempo em que meus cabelos em seu corpo se fazia á rédea , tal era o domínio e a paixão.

Sinto muito, pois no coração o confiar de que também signifiquei o seu acreditar e longe o despertar dolente, do tão somente nosso apego.

Gostaria de estabelecer sua retirada, de uma vez por todas, porquanto o acaso mais uma vez nos afastará.

Não sei a que pertenço,apenas presa em tais canções e seus alarmes,sei que ama e odeia o juízo de amar.

Apeteces tantas vezes, mas elege seu simples e estreito singular.

Acostumou-se em sonhar acordado não que seja pecado ,mas negar –se á própria vontade de ser e fazer feliz sim...

Minha vida mudou e não sei a onde tudo isso vai descontinuar, somente sei de um princípio e um negar!

KP
Enviado por KP em 18/07/2014
Código do texto: T4886597
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.