Metáforas aleatórias

Saio.

Defensora

Do meu próprio

Descontentamento

E o aceito

Para entender

E aprender com ele.

Inquieto-me.

Mesmo silenciosa.

Não sei lamuriar

Não sei ao menos

Ser introspectiva.

Se dirigem-se a mim

Eu abro aquele enorme sorriso.

Mas sei

Que dentro de mim

Só eu mesma sei

O que se passa agora.

O sorriso até pode sair

Carinhosamente.

Não sei não ser gentil.

Porém

Há muitas interpretações de mim

Por aí

Por lá

Não sei quem fala de mim

Tampouco isso me importa

Ouço o vento

Os pássaros aqui tão perto

Vejo-os em grupos

Em dia de chuva fina

É uma visão de Deus

Conversando.

E o resto eu deixo

Se construir em seus pedaços.

Não ouso padecer sem motivo

Penso que sempre há um propósito para tudo.

Não mais e nem menos.

Tenho uma caixa para cada situação

Os traços contundentes são para evolução.

Vagar pelas ruas fora das estradas

Até encontrar uma iniciativa

De um despejo de bondade

Está difícil de achar.

Mas fazer quê?

São amarguras que moram lá

E que planejam vingança.

Insatisfeitas com elas mesmas.

Por isso, esquecem-se

de despejar amor.

Agarro-me

À minha consciência

E me deixo ser guiada

Pelo meu coração

Pois sei que ele

É que me permite acreditar

Naquilo que bem me cabe.

Do tamanho necessário

Do meu entendimento

Do que é a realidade.

Que agora vivo.

Belly Regina
Enviado por Belly Regina em 12/07/2014
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