Metáforas aleatórias
Saio.
Defensora
Do meu próprio
Descontentamento
E o aceito
Para entender
E aprender com ele.
Inquieto-me.
Mesmo silenciosa.
Não sei lamuriar
Não sei ao menos
Ser introspectiva.
Se dirigem-se a mim
Eu abro aquele enorme sorriso.
Mas sei
Que dentro de mim
Só eu mesma sei
O que se passa agora.
O sorriso até pode sair
Carinhosamente.
Não sei não ser gentil.
Porém
Há muitas interpretações de mim
Por aí
Por lá
Não sei quem fala de mim
Tampouco isso me importa
Ouço o vento
Os pássaros aqui tão perto
Vejo-os em grupos
Em dia de chuva fina
É uma visão de Deus
Conversando.
E o resto eu deixo
Se construir em seus pedaços.
Não ouso padecer sem motivo
Penso que sempre há um propósito para tudo.
Não mais e nem menos.
Tenho uma caixa para cada situação
Os traços contundentes são para evolução.
Vagar pelas ruas fora das estradas
Até encontrar uma iniciativa
De um despejo de bondade
Está difícil de achar.
Mas fazer quê?
São amarguras que moram lá
E que planejam vingança.
Insatisfeitas com elas mesmas.
Por isso, esquecem-se
de despejar amor.
Agarro-me
À minha consciência
E me deixo ser guiada
Pelo meu coração
Pois sei que ele
É que me permite acreditar
Naquilo que bem me cabe.
Do tamanho necessário
Do meu entendimento
Do que é a realidade.
Que agora vivo.