IMUNE À MALDADE
Ysolda Cabral
Com a sensação de asfixia,
Um aperto enorme no peito,
Achando que nada tem jeito,
Busco aquela força e me ergo.
Respiro fundo, sinto o mundo,
Solto o ar devagar até me acalmar,
Livro-me dos maus pensamentos,
E logo me sinto leve a caminhar.
Na deriva desse momento,
Elevei o pensamento,
E me livrei do tormento.
Agora, imune a toda maldade,
Tenho certeza de que, finalmente,
Sou senhora de minha vontade.
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Praia de Candeias-PE
Em noite de reedição
11.07.2014