Sonhos sonhados
Batendo a porta estão os sonhos
De tão almejados, pensam ser realidade
Deslocam-se como verdade
Vivem no deslumbre de um suposto existir
Rodeiam-nos sedentos por algo que os alimente
Mas encontram-nos tristonhos
Nós mesmos, que um dia os conceberam
Por não sabermos esperá-los pacientes, matamo-os
Morrem de morte fulminante
Morrem para uma vida que na verdade não foi
Uma vida sem viver, uma vida que só precisava de um respirar
Um respirar com a nossa gana do realizar