Ao ver as minhas lágrimas o olho do mal
abriu um sorriso imponente...
A desgraça alheia é um motivo
A desgraça alheia é um motivo
para ficar tão contente?
Ao ver o meu desespero a mente perversa
demonstrou um regozijo...
A cobra vibrou a cauda; mostrou o guizo!
Aplaudiu o meu prejuízo...
A cobra vibrou a cauda; mostrou o guizo!
Aplaudiu o meu prejuízo...
O mal não deveria sorrir assim!
Foi uma perda de tempo
todo este jubilo com o meu fim...
Quando o meu pranto escorreu
Quando o meu pranto escorreu
algo gritou no meu eu! A fé renasceu!
O meu desespero fez de mim um rochedo
e eu não tenho mais medo!
Eu dei a minha resposta com dignidade...
Criei uma fortaleza
Eu dei a minha resposta com dignidade...
Criei uma fortaleza
contra os malefícios da ruindade!
Não vai ser um olhar perverso
que vai desfalcar a minha paz!
O olho do mal ainda me espreita,
O olho do mal ainda me espreita,
porém não ri mais...
Deixou de ser tão voraz...
Finalmente começou a perceber
Deixou de ser tão voraz...
Finalmente começou a perceber
do que o meu espírito é capaz!
Janete Sales Dany
Poesia Registrada na Biblioteca Nacional