Morte

Morte

Irônica como um suspiro voluptuso de amor, e sincero como um sorriso de criança.

Se aproxima lentamente nos dias

morte que revela as faces

entre as tunicas da covardia

pendurando letais foices da verdade

O veneno é jogado

a cada segundo contado

entre os frios relogios

que vertem a subliminar mensagem

entre o tic-tac.

Chega, mostra o outro lado

e alivia a alma que pena

e emplora a ti que condena

para livrar o corpo cansado

O coração que dói

e a lagrima que cai

como o sangue que verte

e em ti se converte

Oh Morte, te vejo a cada instante

e aproxima-se de meu pescoço

com a fria lamina cortante

que livra ao meu coração um conssolo

do tempo que passa e perco

do sono que tenho e acordada cerco

e contigo peco

por cada vez mais te clamar

para uma banal dor livrar.

-"- E ai está ela, feito nas simples palavras da meia noite, és tu morte a quem clamo agora -"-

R Duccini
Enviado por R Duccini em 13/05/2007
Reeditado em 09/07/2007
Código do texto: T485605
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