Morte
Morte
Irônica como um suspiro voluptuso de amor, e sincero como um sorriso de criança.
Se aproxima lentamente nos dias
morte que revela as faces
entre as tunicas da covardia
pendurando letais foices da verdade
O veneno é jogado
a cada segundo contado
entre os frios relogios
que vertem a subliminar mensagem
entre o tic-tac.
Chega, mostra o outro lado
e alivia a alma que pena
e emplora a ti que condena
para livrar o corpo cansado
O coração que dói
e a lagrima que cai
como o sangue que verte
e em ti se converte
Oh Morte, te vejo a cada instante
e aproxima-se de meu pescoço
com a fria lamina cortante
que livra ao meu coração um conssolo
do tempo que passa e perco
do sono que tenho e acordada cerco
e contigo peco
por cada vez mais te clamar
para uma banal dor livrar.
-"- E ai está ela, feito nas simples palavras da meia noite, és tu morte a quem clamo agora -"-