Me perdi do presente no teu passado,
morri na beirada do tempo
balbuciando teu nome baixinho
num poema escondido em mim.
Brinco de viver em dias mortos,
contando minutos tortos,
me embriagando de insônia.
Teu rosto me rasga por dentro,
e sangro teus versos santos...
Quem fui, quem sou, não mais serei,
fui tua letra, todas, hoje nada sou.
Professo a minha morte em vida!
Confesso o fim do amor eterno!
Professo a minha morte em vida!
Confesso o fim do amor eterno!