Asas,desejos e poesia.

Vou nas asas do vento.

Amigo,irmão,tormento.

Vou quase calada.

Quase sem pedir nada,eu vou...

O vento,anuncia a ventania,

E eu...vou dançando,secando

Tudo aquilo,que ainda está úmido em mim.

Tudo aquilo,que eu não pendurei no varal.

Os meus momentos,não sei jogar pela janela,

Jogo apenas algumas "bobas" vontades...

Que amadureceram...e já não me "cheiram bem".

Vou nas asas do pensamento.

Tormento,irmão,amigo.

Inverto,o que posso...

Só o que eu posso,é me jogar na fonte dos desejos...

Me deliciar,nas suas águas turbulentas,de desejos mil.

Engolir vontades alheias,encontrar sereias...

Quem teria esse desejo...virar "canto que embriaga"

Eu teria também...vai além de mim,o que eu quero.

E se o mar,virar do avesso?

E se os meus pés...tropeçarem em minhas mãos,

Calejadas de poesia...

E se a minha alma,tropeçar em minhas idéias,

Calejadas de poesia...

Não me importo,continuo.

Pois,tudo um dia vira o avesso...

Do que eu prometia.

Do que eu "poesia".

Viu...virou.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 13/05/2007
Código do texto: T485349
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