Insano

Todos sem razão

Julgamento sem Perdão

Raivas em vão

Dia do cão

Rasga a atenção que não via

Chuta uma dor de vazio

Arranha o rosto da inércia

Joga-se no chão frio

Lança a bala , o cego.

O zunzum o surdo ouviu.

O mudo engole o ego.

Alguma coisa se dividiu

No oco do coco, um grande rio

Que levou a bomba no couro

Implodiu, ficou por um fio

Então o silêncio virou ouro

Snail.