Janeiro

E o janeiro passará como sempre.

Com o mesmo EIRO de sempre.

O mesmo cheiro de sempre.

O mesmo 31 de sempre.

O pedreiro assobiará pro tempo logo passar

Construir, destruir o passageiro e sem sombra.

Podem contar os tijolos e os grãos de areia,

porém o lento término do janeiro será incontável,

costumeiro e estreito.

JBorsua
Enviado por JBorsua em 07/06/2014
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